Ao propor-se realizar uma viagem o condutor deve:
Certificar-se, com antecedência, de que o seu veículo se encontra em perfeitas
condições mecânicas. Deve mandar verificar especialmente: piso dos pneus,
incluindo o sobresselente; direção; sistema de travagem; amortecedores, focagem
dos faróis e funcionamento dos dispositivos de sinalização. Antes de iniciar a
viagem há que conferir: a pressão dos pneus; o nível do óleo do combustível e da
água na bateria e no radiador; o bom estado da limpeza dos vidros e do bom
funcionamento dos limpos para-brisas;
Programar cuidadosamente o itinerário, não impondo metas exageradas de tempo
ou distância e optando, sempre que possível, por estradas menos congestionadas;
Não esquecer toda a documentação necessária, procurar repousar e não ingerir
bebidas alcoólicas nem refeições pesadas;
Se viajar com crianças, deve levar consigo, em lugar acessível, água e alguns jogos
ou livros que as possam entreter para que não fiquem impacientes e se
transformem em fatores de distração do condutor;
Não carregar demasiado o veículo e distribuir corretamente a bagagem. A carga
aumenta a distância de travagem e a carga excessiva e mal distribuída altera a
estabilidade e o controlo da direção podendo provocar derrapagens nas curvas.
Não transportar volumes soltos no veículo que se possam deslocar com o
andamento ou que impeçam a visibilidade; Se deslocar um reboque deve atender à sua influência na direção, na aceleração e
na travagem;
Vestir-se com roupa cómoda e calçar sapatos confortáveis. O uso de sandálias ou
sapatos muito grossos dificulta a ação sobre os pedais.
ATENÇÃO
Iniciar a condução repousado e em boas condições psicofisiológicas, com o veículo em
bom estado e com um plano da viagem organizado é já um bom começo.
DURANTE A VIAGEM
Crianças - Se transportar crianças deve fazê-lo no banco traseiro do veículo,
utilizando os sistemas de retenção obrigatórios e homologados, de acordo com o
seu peso idade e tamanho. Só assim serão eficazes e confortáveis.
Cinto de segurança - Utilize sempre o cinto de segurança e verifique que todos os
passageiros o usam igualmente, mesmo nos bancos traseiros. Em caso de acidente
estes dispositivos minoram as consequências em termos físicos dos ocupantes. É
importante ter presente que uma colisão a 50km/h corresponde à queda de um 4º
andar.
Fadiga – A fadiga no condutor manifesta-se a nível muscular, nervoso e visual.
Torna-o nervoso e ansioso. Os seus gestos tornam-se mais lentos e tem muitas
vezes tendência a circular demasiado depressa, avaliando mal a sua velocidade e a
dos outros. A condução, por obrigar a fases de atenção difusa e de concentração
intensa numa postura rígida, induz a fadiga, mesmo que no seu estado inicial não
seja muito sentida pelo condutor. Há que saber reconhecer os seus sinais bem
como as principais formas de evitar o estado de fadiga. (ver “A FADIGA E A
CONDUÇÃO”)
Não esquecer que a comodidade também é segurança. Para que a viagem seja
menos fatigante o condutor deve estar comodamente sentado e em posição que
possibilite o domínio perfeito do veículo em caso de emergência.
Assim é importante:
Regular o assento para que os pés cheguem perfeitamente aos pedais;
Regular os espelhos retrovisores de forma a melhorar a visibilidade.
A fadiga pode induzir a sonolência, principalmente de noite e/ou em ambientes
monótonos. Tanto um como outro destes estados pode ser agravado pela absorção
de álcool, drogas e/ou medicamentos.
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